O presidente estadual do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o deputado federal Carlos Bezerra, proibiu que integrantes do partido apoiem outras candidaturas na eleição suplementar ao Senado que será realizada em abril, que não a do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT). A decisão foi deliberada em conjunto com membros do diretório executivo na manhã desta quinta-feira (12).
“Agora pela manhã em reunião do diretório estadual do MDB, o deputado federal Carlos Bezerra, fechou questão com relação aos apoios ao Senado e não haverá liberação individual de prefeitos para apoio a outras candidaturas”, diz nota encaminhada pela legenda.
A decisão ocorre após a legenda oficializar apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que foi lançado como pré-candidato na última terça-feira (12) na disputa pela cadeira da senadora cassada Selma Arruda (Podemos). A notícia contraria principalmente o deputado federal Juarez Costa, simpatizante a Carlos Fávaro, e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que articulava prestar palanque a candidatura do ex-governador Júlio Campos (DEM).
O candidato democrata chegou a garantir que teria o chefe do Executivo Municipal como seu coordenador de campanha.
Apesar das brigas de Emanuel com o governador Mauro Mendes (DEM) e a rejeição da executiva do partido, o prefeito declarou que iria tentar “negociar” a questão com o cacique do MDB, o que pelo visto não funcionou. “Apesar de vocês colocarem que Bezerra é um cacique, ele é bem democrático”, disse Pinheiro a imprensa.
ELEIÇÃO SUPLEMENTAR
Até o momento, três nomes já confirmaram candidatura ao Senado. São eles: Otaviano Pivetta (PDT), Júlio Campos (DEM) e Coronel Rúbia Fernanda (Patriota).
Nesta quinta, devem ser homologados Elizeu Nascimento (DC), Carlos Fávaro (PSD), Nilson Leitão (PSDB) e Valdir Barranco (PT). Existe a expectativa ainda de Gisela Simona (PROS) e Max Russi (PSB).