Ministério Público, Secretaria de Segurança e Polícia Civil reforçam parceria no combate ao crime

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil vão compartilhar dados, informações e conhecimentos técnicos para garantir maior eficiência e efetividade nas ações de segurança pública, persecução penal e atividades de inteligência. O acordo foi formalizado nesta segunda-feira (15), durante reunião realizada na sede da Procuradoria Geral de Justiça.

A partir de agora, as soluções tecnológicas serão desenvolvidas ou aprimoradas com base em estruturas já existentes. No âmbito do Ministério Público, o trabalho será coordenado pelo Centro de Apoio Operacional – CAOP/CSI, que tem à frente o promotor de Justiça Rubens Alves de Paula.

“Ninguém faz inteligência de forma isolada, não adianta ser excepcional, mesmo assim não será possível combater o crime organizado. Temos que quebrar paradigmas com relação à necessidade de fazermos termos de cooperação para acessar dados e conhecimentos. Essa parceria é o primeiro passo rumo a essa conquista. Fazemos parte de um sistema de Justiça e o trabalho em conjunto é fundamental para combatermos a lavagem de dinheiro, a corrupção, evasão de divisas, entre outros crimes”, ressaltou o coordenador do CAOP/CSI.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, a área de segurança não é uma questão de governo, mas de Estado. “As operações multiagências cada vez se tornam mais necessárias. A troca de procedimentos e de informações facilita o trabalho de todo mundo. O dia em que todos se sentirem confortáveis em ter um espaço adequado para cada um operar, a tendência é crescermos. Temos que ser altruístas no que diz respeito ao apadrinhamento de determinados serviços”, destacou o secretário.

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, enfatizou a importância da retroalimentação de informações entre as instituições. “Nós temos que ter um sistema de inteligência funcionando e para isso é necessário o compartilhamento de informações de todos os órgãos. Está na hora de pararmos de pensar corporativamente,  marcando espaços, quando o que mais a sociedade espera é por resultados”, disse.

O delegado-geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende enfatizou a confiança depositada no Ministério Público e lembrou que as duas instituições já trabalham em parceria em outras frentes. “Temos que fomentar o desenvolvimento da Justiça e buscar o que for melhor para a sociedade. Nós temos total convicção de que estamos no caminho certo e podem contar sempre com a Polícia Civil”, afirmou.

“A inteligência nada mais é do que você poder converter as informações e poder fazer uso dessas informações. A partir do momento em que a gente não compartilha, ou deixa de compartilhar, você não coopera. É nesse sentido que este termo vem coroar esse trabalho”, acrescentou Wylton Massao Ohara, secretário-adjunto de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

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