A contratação de pelo menos seis (06) caminhões-pipas pela Prefeitura de Várzea Grande pela bagatela superior a seis milhões de reais, para atender o Departamento de Água e Esgoto se Várzea Grande (DAE-VG), como forma de amenizar a falta de água nos bairros da cidade, chama a atenção de servidores do DAE, de outros funcionários da Prefeitura e da sociedade várzeagrandense, principalmente, contrária em afirma que a simples privatização do órgão municipal como solução para a crise da falta d’água que se arrasta há anos no município, não será resolvida.
A crise da falta de água já passou pelas principais administrações do Paço Couto Magalhães, como a de Jayme Campos, Murilo Domingos, Sebastião Zaeli, Wallace Guimarães, Lucimar Sacres de Campos e agora na gestão do prefeito Kalil Baracat (MDB).
Então, a idéia de privatização da empresa fornecedora de água do município de Várzea Grande não pareceria tão estapafúrdia se por trás de sua venda não estivessem figuras centrais da política local e ainda da Baixada Cuiabana, como o ex-governador Júlio Campos, do atual presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Tardin e ainda do prefeito cuiabano, Emanuel Pinheiro e do seu filho, o deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto, como pessoas interessadas em ver o DAE em mãos da iniciativa privada. Fala-se nos bastidores que o DAE poderia ser passado para a Companhia Águas Cuiabá, a mesma empresa encarregada pelo sistema de abastecimento e fornecimento de água tratada da Capital que nos anos de 2000 recebeu das mãos do ex-prefeito Francisco Galindo, numa conturbada venda, o direito à exploração de venda e fornecimento de água tratada de Cuiabá.
Ainda nos bastidores da política de Várzea Grande, comenta-se que o repentino interesse do deputado federal, Emanoelzinho Pinheiro em oferecer e vender água de Cuiabá para Várzea Grande, bem como os ‘esforços’ do vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Tardin, junto ao parlamentar do PTB na venda d’água, chamou a atenção para que o assunto privatização do DAE voltasse à tona.
Embora a privatização do DAE receba sempre um contraditório do prefeito Kalil Baracat e da sociedade várzeagrandense, é correto afirmar que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” pode fazer amolecer o coração do prefeito várzeagrandense, embora, informações dão conta que o que ele é resoluto em não vender o órgão. Porém, agora no auge da falta do produto no município, quando o DAE passa a ser alvo até mesmo de boicotes e queimas de bombas de sucção de águas de determinados bairros da cidade, ele possa mudar sua posição.
Porém, e na contramão da privatização, o prefeito tem respondido que a sua gestão vai solucionar a crise pela falta de águas nos bairros, com a construção de três Estação de Tratamento de Águas (ETAs) nos bairro Cristo Rei, Bomsucesso e Chapéu do Sol. “Até outubro vamos resolver o problema da falta de água em Várzea Grande,” tem afiançado Baracat.
Prefeito Kalil, mostra-se contrário à Privatização
Tardin, diz fazer parte do ‘esquema’ para privatizar o DAE/VG.