– Redação – 12/12/2018
A pretensão do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB) de realizar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual (MPE) objetivando atender a contratação de pessoal entre outras necessidades para dotar o novo Pronto Socorro de Cuiabá de estruturas condizentes com um novo hospital, encontra resistência de setores da sociedade cuiabana.
O jornalista e ex-senador Antero Paes de Barros, durante um programa de entrevista na TV Vila Real do Grupo Gazeta de Comunicação, teceu duras críticas à administração municipal.
O comentarista disse não acreditar que o prefeito Emanuel Pinheiro não tenha pensado há seis meses no processo de contratação de pessoal especializado ou não para trabalhar no PSM, ou quando do início da construção do estabelecimento hospitalar.
“A situação é crítica já que a administração municipal de Cuiabá quer inaugurar ainda este mês o PSM e joga para o MPE a resolução de um problema que teria de ser estudado e resolvido quando da decisão de inaugurar o estabelecimento neste ano. Imagino como vai funcionar um pronto socorro sem pessoas especializadas,” questionou o jornalista.
A necessidade do prefeito de fazer um TAC com o MPE ocorreu depois que médicos empresários tiveram seus contratos de administrar o novo hospital suspensos por irregularidades averiguadas pelo MPE. Conforme o promotor de Justiça Célio Fúrio, que atua na 35ª Promotoria de Justiça do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público de Cuiabá, as contratações foram realizadas a partir de processos seletivos simplificados, que foram sistematicamente renovados ou substituídos por outros, em afronta às regras constitucionais. Ou seja, o correto é lançar concurso público.
A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro corre contra o tempo para dotar o hospital de melhorias que possam beneficiar a população cuiabana. Caso contrário, o novo hospital já nasce com sérios problemas na sua estrutura administrativa.
