Operação apreende materiais de pesca irregular no Vale do Juruena e destina pescado a indígenas

Além da atuação da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil, a operação integrada contou com apoio da Sema-MT

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Forças de Segurança participaram, entre os dias 05 e 08 de julho, da Operação Integrada Vale do Juruena, com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). A ação ocorreu nas áreas urbana e rural dos municípios de Cotriguaçu e Juruena, na região Noroeste de Mato Grosso, que fazem parte da Região Integrada de Segurança Pública (Risp) 8.

O principal objetivo foi manter a ordem pública na região. Durante a operação foram abordados diversos estabelecimentos comerciais, pessoas e veículos. Também foi realizado patrulhamento nas áreas ribeirinhas e no Rio Juruena, com abordagem a embarcações e barracos que margeavam o rio, com o intuito de coibir a pesca e a caça predatória.

A operação resultou em 200 pessoas abordadas e orientadas, 65 veículos e embarcações abordados e apreensão de aproximadamente 40 kg de pescado irregular. Também foram apreendidos diversos materiais de pesca em desconformidade com a legislação. Após o trâmite administrativo, o pescado foi destinado aos indígenas da região.

Além dos peixes apreendidos, os integrantes da Risp 8 realizaram a entrega de alimentos e roupas na aldeia Parajuba, localizada na Terra Indígena do Escondido, em Cotriguaçu. O material doado foi arrecadado com intermediação das forças de Segurança Pública, em parceria com a Secretaria de Estado de Trabalho e Ação Social (Setasc), Secretaria Municipal de Ação Social de Cotriguaçu e a sociedade civil organizada.

 

O comandante regional da Polícia Militar (PM-MT), tenente-coronel PM Siziéboro Elvis de Oliveira, disse que a operação foi produtiva. “Ao todo, atuaram mais de 15 agentes públicos, entre policiais militares, civis e agentes da Sema. Além do policiamento convencional, realizamos o patrulhamento fluvial, que resultou em apreensões de materiais irregulares e de pescado, que foi doado para a população da Aldeia Parajuba. Temos desenvolvido diversas ações integradas para reduzir os principais índices criminais e garantir a segurança da população”.
O delegado da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) que esteve à frente da operação, Philipe de Paula da Silva Pinho, ressaltou que a operação foi bem-sucedida nas três frentes de atuação: preventiva, repressiva e estratégica. “Estrategicamente, serviu pra apresentar melhor aos policiais o cenário de operações do Vale do Juruena, conhecer os pontos críticos e problemas que essa população enfrenta, em lugares que só se chega de barco com redutos de mata fechada. Na parte repressiva, fizemos as apreensões e na parte preventiva, orientamos os pescadores abordados”.

Além disso, ele frisou que foi possível conhecer melhor os povos indígenas de Cotriguaçu, bem como, em parceria com as Secretarias de Assistência Social, promover melhoria na qualidade de vida do povo Rikbaktsa, levando mantimentos e cobertores.

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