Os policiais civis ainda apreenderam 25 armas de fogo e branca e mais de 130 munições. As delegacias da instituição instauraram 233 inquéritos para apurar crimes contra crianças e adolescentes e outros 217 foram concluídos com autoria apontada.
As atividades repressivas e preventivas realizadas pela Polícia Civil abrangeram as 15 regionais, com panfletagens educativas e orientativas, palestras preventivas, blitze, apreensões de armas de fogo, drogas e munições, cumprimentos de mandados de prisão e de buscas e apurações de denúncias de violência sexual.
O trabalho tem como objetivo fortalecer o enfrentamento aos delitos, além de sensibilizar e conscientizar a população para a importância da proteção à infância e adolescência. As ações foram organizadas pela Coordenadoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis e realizado em conjunto com as delegacias especializadas e municipais, seções, núcleos e salas especializadas das unidades policiais.
A Operação Caminhos Seguros, coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, contou com apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiro Militar, Perícia Oficial e Identificação Técnica, Conselhos Tutelares, Conselhos Comunitários de Segurança Pública, entre outros órgãos parceiros da campanha.
Conscientização
Em 2000, a Lei 9.970 instituiu 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data lembra a morte da menina Araceli Cabrera Crespo, que foi estuprada e morta em 18 de maio de 1973, no Espírito Santo.
A campanha “Maio Laranja” é uma iniciativa que visa dar visibilidade ao assunto combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando os marcadores sociais como as relações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia (rural ou urbana), condições econômicas e fatores geracionais são observados.