Operação prende 3 em Cuiabá por golpes em 18 vítimas de SP

Um dos presos trabalhava como estoquista em um supermercado; ação foi deflagrada pela Polícia Civil de SP

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As polícias civis de Mato Grosso e São Paulo cumpriram três mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão em Cuiabá durante a “Operação Cerrado” deflagrada pela Delegacia de Polícia de Pirapozinho, no interior paulista.

As prisões foram cumpridas por equipes da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol).

As ordens judiciais deferidas pela 1ª Vara da Comarca de Pirapozinho foram cumpridas contra pessoas que faziam parte de uma organização criminosa voltada à prática de golpes efetuados pela internet, principalmente, por meio de sites de compra e venda de produtos e veículos.

Na investigação foram coletados indícios de autoria e materialidade dos crimes praticados e apurado que os investigados se associaram para praticarem variados crimes de estelionato por meio de fraude na aquisição dos produtos.

Diligências realizadas pelas equipes da Polinter de Mato Grosso e da polícia paulista levaram os profissionais aos bairros Florianópolis e Jardim Vitória, onde na tarde dessa terça-feira (3) foram presos dois dos investigados.

De acordo com o delegado de São Paulo, Rafael Guerreiro Galvão, que coordenou a ação em Cuiabá, os autores dos crimes fazem parte de uma organização criminosa e somente na região de Regente Feijó, Andradina, Presidente Prudente e Pirapozinho, 18 vítimas identificadas caíram nos golpes aplicados pelo grupo.

As investigações contaram ainda com medidas cautelares como interceptação telefônica, afastamento de sigilo bancário e fiscal e de transmissão de dados telefônicos que foram, ao longo dos trabalhos de apuração, gradualmente deferidas pelo juízo competente. Os integrantes do grupo chegaram a movimentar mais de R$ 200 mil nos golpes somente nas últimas semanas.

Um dos últimos investigados preso em Cuiabá é P. A. G. B., 27 anos, funcionário de uma rede de supermercados. O investigado trabalhava como estoquista e foi preso no interior do estabelecimento e conduzido à sede da Polinter.

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