A Polícia Civil investiga se os pés e mãos do menino Brian, de aproximadamente 5 meses, morto e esquartejado, foram jogados no ralo do banheiro da casa onde ele morava com a mãe, Ramira Gomes da Silva, 22 anos. A suspeita nega que tenha cortado os membros da criança, mas há indícios de sangue no interior da casa. O local teria sido lavado com produtos de limpeza.
A hipótese de que os membros tenham sido descartados dessa maneira surgiu após os peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) examinarem o local com luminol, substância química utilizada para apontar vestígios de sangue.
A substância apontou uma grande quantidade de sangue no ralo do banheiro da casa. Diante disso, existe a possibilidade da criança ter sido esquartejada naquele cômodo. Porém, os membros ainda não foram encontrados.
CRIME
O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição e estava com os braços e pernas amputados. A principal suspeita do crime é a mãe da criança, identificada como Ramira Gomes, de 22 anos.
PRISÃO
Ramira Gomes foi presa nesta terça-feira em Porto Velho (RO) dentro de uma embarcação tentando fugir para Manaus. De acordo com a Polícia Civil, Ramira trabalha como garota de programa e dividia a casa com outras duas mulheres. A embarcação em que a suspeita estava chegaria em Manaus na manhã de quarta-feira (19).
Ainda de acordo com a polícia, ainda não há indícios da participação de outras pessoas no crime. A criminosa teria lavado a casa na tentativa de esconder os vestígios do crime, já que a criança teve os membros cortados.