PF prende servidor do Incra acusado de receber propina por pix

Polícia Federal diz que quem não pagava os valores exigidos tinha processo enviado para o fim da fila

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Um servidor público do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) foi preso nesta terça-feira (23) suspeito de receber dinheiro para realizar o cadastramento de imóveis rurais em Cáceres.

Ele foi alvo da Operação “Propix”, deflagrada pela Polícia Federal.

A ação visa combater os crimes de corrupção ocorridos dentro do Instituto.

A investigação apurou que servidor recebia cerca de R$ 600 para cadastrar imóveis rurais de moradores da região que o procuravam para regularizar suas propriedades.

Caso a propina não fosse paga, segundo a PF, os procedimentos de cadastramento passariam para o “fim da fila”. Por outro lado, os que realizavam o pagamento tinham seus processos concluídos rapidamente.

Conforme a Polícia, há indícios que o investigado realizava essa prática há vários anos e recentemente utilizava a chave pix de uma de suas filhas para receber os valores.

Há dois inquéritos, sendo um de 2012 e outro de 2018, que foram arquivados por falta de prova.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva do servidor público.

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