A Gerência de Polinter e Capturas da Polícia Civil de Mato Grosso (Gepol) cumpriu 240 mandados de prisão de procurados pela Justiça, em diversas cidades do Estado, e mais de 4,7 mil cartas precatórias ao longo de 2023.
As prisões por mandados de prisão ocorreram em quatro operações realizadas pelo Estado. Durante o ano passado foram cumpridos, também, mandados contra criminosos que estavam presos por outros delitos e prestes a ganhar a liberdade condicional, mas ainda tinham pendências com a justiça.
Em decorrências de inquéritos instaurados pela Polícia Civil, esses criminosos tiveram prisões decretadas por variados crimes, como roubo qualificado, tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa, latrocínio, homicídios tentados e consumados, crimes sexuais, entre outros.
A delegada titular da Gepol, Silvia Pauluzi de Siqueira, destaca que um dos trabalhos realizados pela Delegacia de Capturas é a busca por pessoas procuradas pela Justiça que foram condenadas ou tiveram mandado de prisão preventiva decretados no curso do processo.
“As equipes fazem os levantamentos com o intuito de identificar e localizar o paradeiro de foragidos da Justiça, que praticaram os mais variados crimes. Esses criminosos são alvos da Gepol, que trabalha incansavelmente para cumprimento da missão”, reforça a delegada.
Cartas precatórias
Além do cumprimento de mandados de foragidos, a Polinter tem entre suas atribuições o recebimento e cumprimento de cartas precatórias de unidades policiais de Mato Grosso e de outros estados do País. A carta precatória é um instrumento jurídico utilizado para efetuar diligências entre comarcas diferentes.
No ano passado, a Polinter cumpriu 4.798 precatórias. Dois mutirões foram realizados em Cuiabá, nos meses de julho e outubro, para reduzir o passivo de precatórias relacionadas a crimes de estelionato encaminhadas por outros estados.
No total, a unidade policial realizou, ainda, 3.260 oitivas e interrogatórios.
Operação Smash
Deflagrada pela Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol), a operação resultou no cumprimento de 10 mandados de prisão contra detentos das penitenciárias de Mato Grosso. A operação contou com o apoio e empenho de servidores do Sistema Penitenciário e contribui para a efetiva aplicação da lei penal.
O cumprimento das ordens de prisão faz com que criminosos que tenham pendências com justiça e que já estejam cumprindo penas em unidades prisionais não recebam o benefício da liberdade condicional e se mantenham recolhidos à prisão.
Em uma das fases da Operação Smash (do inglês esmagar) foram cumpridos mandados nas unidades prisionais das cidades de Pontes Lacerda, Arenápolis, Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Água Boa.
Outra fase concentrou o cumprimento de prisões no sul do Estado, em Rondonópolis e outras cinco cidades da região. Parte dos mandados foi cumprida na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande) e na unidade prisional feminina; outros mandados foram de pessoas foragidas.
Além de Mato Grosso, a Polinter estendeu a operação Smash a outros estados, concentrando esforços no cumprimento de prisões em outras unidades da federação. Com apoio de unidades policiais de outros estados, a Polinter cumpriu prisões em Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.