Polícia Civil prende sete por furto e receptação de réplicas de armas Airsoft

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Sete suspeitos de envolvimento no furto, receptação e distribuição de réplicas de armas de fogo do tipo Airsoft (armas sem poder letal usadas em esporte airsoft) foram presos nesta segunda-feira (11.03), pela Polícia Judiciária Civil na operação denominada “Replik”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá.

Na ação foram cumpridos 6 mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão. Além dos presos por ordem judicial, uma pessoa também foi autuada em flagrante. Todos os mandados foram cumpridos em bairros da capital.

Os presos com mandados são: Heverton Barbosa dos Santos Silva, Leonardo Henrique  Gomes de Jesus, Luciano Walter Costa Pinto, Natã Ezer Paim Ferreira da Luz, Washington Lemos Ribeiro de Paula, Guguyson Rodrigues Leão. Eles respondem por furto qualificado, receptação, receptação qualificada e associação criminosa.

O suspeito, Diogo Gomes da Silva, foi autuado em flagrante ao ser localizado na posse de uma arma de fogo. Ele também vai responder por corrupção de menores. Com ele foram apreendidas uma garrucha artesanal, 4 munições calibre 22, uma arma esportiva, um rádio HT, um aparelho de choque de 150 watts, uma furadeira magnética profissional, celulares e cartões.

Investigação é originária do furto ocorrido na loja Hazard Aisoft, em 20 de janeiro de 2019. O estabelecimento, localizado na região do Porto, em Cuiabá, foi arrombado por criminosos que levaram de dentro da loja várias réplicas de armas (pistolas, submetralhadora, mascaras e óculos) de prática esportiva.

O furto foi cometido por usuários de drogas que eram explorados por uma associação criminosa para prática de delitos. A investigação presidida pelo delegado, José Ricardo Garcia Bruno, apontou que as armas começaram a ser distribuídas entre bandidos para o cometimento de crimes violentos.

“Essa associação estava distribuindo as armas para receptadores finais que estavam usando para cometer crimes violentos. As vítimas achavam que eram armas reais, mas são replicas, armas de brinquedos”, disse o delegado.

Do furto, muitas das armas de fogo já foram apreendidas em situações diversas. O delegado José Garcia Bruno frisa que adquirir a arma airsoft não é crime, mas se estiver sem procedência a pessoa pode responder por receptação.

“A pessoa que adquire uma réplica dessas sem procedência, pode responder pelo crime de receptação, mesmo não havendo nenhum crime específico”, afirma.

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