A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (3), a segunda fase da Operação Miquéias, contra líderes de um grupo de estelionatários que pratica golpes pela internet. Ao todo, estão sendo cumpridas 12 mandados de prisão, e até o momento, nove foram cumpridos.
As ordens judiciais são cumpridas na cidade de Cuiabá e Várzea Grande.
Em Cuiabá, os bairros alvos dos mandados de prisão são: Jardim Imperial, Coophema, Osmar Cabral, Goiabeiras, Campo Velho, Jardim Mariana e Jardim Independência.
Já em Várzea grande, a ação acontece nos bairros Helio Ponce de Arruda, Novo Mundo, Residencial José Carlos Guimarães e Jardim Imperial.
As investigações conduzidas pela Delegacia Seccional de São José do Rio Preto iniciaram após o registro de diversos boletins de ocorrências com dezenas de vítimas de estelionato mediante fraude eletrônica.
Nas investigações, foi identificado que os recebedores dos valores ilícitos estavam em Mato Grosso, sendo cumpridos mandados de busca e apreensão contra os alvos na primeira fase da operação.
Na ocasião, o cumprimento das ordens judiciais resultou na oitiva de suspeitos, telefones celulares e equipamentos eletrônicos apreendidos, além de uma prisão em flagrante por tráfico de drogas.
Com as apreensões realizadas foi possível trazer novas informações e provas à investigação, aprofundando as investigações e identificando uma grande organização criminosa, com repasse de valores escalonados, hierarquia, divisão de funções, atuando em um esquema criminoso que lesa muitas vítimas.
Diante dos levantamentos, chegou-se a novas figuras do esquema, sendo então identificados os possíveis chefes da organização criminosa, apontados como os destinatários finais dos valores angariados de forma ilícita.
Ainda nas investigações, a quadrilha de Cuiabá e Várzea Grande chegou a fazer mais de 100 vítimas somente em São Paulo, apesar de agir em todo o território nacional.
Os trabalhos são coordenados pelo delegado de São José do Rio Preto (SP), Renato Gomes Camacho, e pelo delegado Pablo Carneiro, da Delegacia de Estelionato de Cuiabá e contam com apoio de policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Gerência de Operações Especiais (GOE).