Prefeitura de Cuiabá
Técnicos que integram o Programa Criança Feliz do Ministério da Cidadania visitaram na semana passada, algumas unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), a fim de repassar para as famílias que já são atendidas por programas sociais como o Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), o funcionamento e objetivos do serviço na Capital. O Programa Criança Feliz é uma importante ferramenta para que famílias com crianças entre zero e seis anos ofereçam a seus pequenos, meios para promover seu desenvolvimento integral e com qualidade.
Os bairros visitados foram o Jardim Araçá, Pedra 90, Nova Esperança, Planalto, Pedregal, CPA e Jardim União. Em cada reunião, participaram uma média de 150 pessoas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado. A participação do nosso público alvo foi muito boa. Percebemos que as pessoas estão cada vez mais interessadas em conhecer instrumentos que visam principalmente a melhoria da qualidade de vida dos seus filhos”, disse a coordenadora do Programa Criança Feliz em Cuiabá, Michelle Santos Machado.
“Ações como essa são essenciais para que o município consiga receber os recursos do Ministério para execução efetiva do programa. Para Cuiabá, a meta é a inclusão de 1.400 famílias. Quanto mais pessoas conhecerem o programa, melhor. Por isso que resolvemos desenvolver essa semana de atividades nos Cras, pois são eles os pontos de apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano. São a nossa porta de entrada das famílias de baixa renda e em risco de vulnerabilidade”, observou Michelle.
Na oportunidade, Michelle enfatizou a respeito da ideia principal do programa Criança Feliz. Segundo ela, todos precisam estar comprometidos com a criação do novo membro da família, sendo que os primeiros mil dias de um ser humano são fundamentais para a sua trajetória e o seu crescimento. “É importante que todo mundo esteja envolvido nesse processo, independentemente do tipo de família, que a criança tenha carinho e procure entender o que sente e incentivá-la de forma adequada. São preceitos básicos necessários a quem vai proteger essa criança, que a pessoa tenha esse direcionamento”, reforçou.
A coordenadora salientou ainda, que esse programa do Governo Federal, vem de encontro com uma das principais diretrizes da gestão Emanuel Pinheiro que é do trabalho intersetorial, onde as secretarias devem atuar de forma alinhada, ou seja, os interesses e demandas devem estar entrelaçados. “A demanda de um deve ter o respaldo do outro, tendo como foco final a população, que deve ter em toda e qualquer situação, o retorno com a devida resposta do seu problema sempre. Ele só funciona se houver trabalho em equipe. Quanto mais capacitação, mais conhecimento, e a gente consegue agregar isso pra levar às famílias”, reforçou.
PROGRAMA CRIANÇA FELIZ
A principal ação do Programa Criança Feliz, segundo a coordenadora é a realização de visitas domiciliares. As visitas são desenvolvidas pelos visitadores na residência da família incluída no programa. Elas representam uma estratégia de aproximação dos serviços com a família atendida e, por isso, favorecem um reconhecimento mais preciso das características, potencialidades e necessidades de cada contexto, resultando em propostas de intervenção singulares, pertinentes a cada realidade.
O programa prioriza crianças e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, como: gestantes, crianças de até 36 meses e suas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família; crianças de até 72 meses e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada; crianças de até 72 meses afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no Art. 101, caput, incisos VII e VIII, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e suas famílias.