Projeto do MP “Prevenção Começa na Escola” será retomado em outubro

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O projeto “Prevenção Começa na Escola” será retomado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso em outubro, após inúmeros pedidos durante o 1º Encontro Estadual de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes, realizado em maio deste ano. Conforme programação da Procuradoria de Justiça Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente, doze municípios receberão intervenções culturais e a peça teatral ‘Inocentes Pétalas Roubadas’, da Cia. Vostraz. Além disso, a toda a rede de proteção será convidada para participar das apresentações nas escolas.

As atividades serão divididas em quatro etapas, com duas apresentações por cidade, incluindo escolas da zona rural. Começam pela região Oeste, beneficiando Vila Bela da Santíssima Trindade (04/10), Pontes e Lacerda (05/10), Jauru (06/10) e Cáceres (07/10). Ainda em outubro ocorre a segunda etapa, nas cidades de Sinop (24/10), Colíder (25/10) e Cláudia (26/10). Em novembro, serão visitadas escolas em São Félix do Araguaia (07/11), Água Boa (08/11) e Paranatinga (09/11). Na última etapa as apresentações ocorrem em Sapezal (21/11) e Diamantino (22/11).

Conforme o procurador de Justiça titular da Especializada, Paulo Roberto Jorge do Prado, a ideia é dar continuidade e fortalecer o projeto, em virtude dos altos índices verificados pós-pandemia de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes. “Vamos trabalhar na defesa dos direitos fundamentais estampados na Constituição Federal, bem como no Estatuto da Criança e do Adolescente e em tratados internacionais de defesa dos Direitos Humanos”, explicou.

Histórico – O projeto “Prevenção Começa na Escola” teve início em 2018 e já beneficiou milhares de crianças e adolescentes mato-grossenses. Com a pandemia da Covid-19, as atividades presenciais foram interrompidas e, em 2020, a Procuradoria Especializada reformulou a iniciativa produzindo 10 curtas-metragens sobre assuntos diversos e recorrentes no ambiente escolar como bullying, abuso sexual infantil, depressão, suicídio, gravidez na adolescência, drogas, entre outros. Os vídeos foram disponibilizados para toda a rede de proteção e publicados no YouTube (assista aqui).

 

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