O ministro Edson Fachim, do Tribunal Superior Eleitoral que divergiu do ministro Og Fernandes, relator das duas ações ajuizadas contra o presidente Jair Messias Bolsonaro e Hamilton Martins Mourão, então candidatos aos cargos de presidente e de vice-presidente da República nas Eleições Gerais de 2018, é o ministro que deverá julgar nesta sexta-feira (12), o recurso especial que contesta a decisão de segunda instância que havia revertido a cassação da prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM) e seu de vice José Aderson Hazama (PRTB).
Anteriormente, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em junho de 2018, anulou a cassação da chapa da prefeita, condenada em primeira instância por irregularidades na eleição de 2016, como os gastos excessivos de publicidade em período eleitoral, praticado pelo secretário de Comunicação Social, Marcos Lemos.
O recurso teve parecer favorável à cassação da chapa da prefeita pelo Ministério Público Eleitoral. Ele foi interposto pela chapa “Mudança com Segurança”, encabeçada pelo candidato a prefeito em 2016, Pery Taborelli. A expectativa da prefeita e de seu grupo político é a de que o ministro Fachim, diante do recurso especial, concorde com o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso que anulou a cassação da prefeita Lucimar Campos e do seu vice-prefeito José Aderson Hazana (PRTB), por 4 votos a 3.
Desde que assumiu a Prefeitura de Várzea Grande, em maio de 2015, quando a Justiça Eleitoral cassou o então prefeito Wallace Guimarães, por Caixa 2, Lucimar vem fazendo uma gestão exemplar, agradando boa parte da população várzea-grandense que vê na prefeita, a redenção do município que nos últimos 12 anos sofreu com gestões que acabaram deteriorando com a imagem da Cidade Industrial.Hoje, a autoestima da população é grande em virtude da repaginada de desenvolvimento e progresso que a cidade tem assimilada.