Recursos de compensação imobiliária são revertidos em novos equipamentos para o sistema de abastecimento

As três estações que realizam captação e tratamento da água, ganharam, cada uma, um conjunto de motobombas, motores e laboratórios novos. Já os equipamentos antigos serão reformados e utilizados como sobressalentes, para funcionarem emergencialmente em caso de quebra

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Outro avanço que Várzea Grande está colocando em prática para mudar o cenário de crise no abastecimento de água para os mais de 315 mil habitantes da segunda maior cidade de Mato Grosso são os sistemas autônomos e de emergência.

As três estações que realizam a captação e tratamento da água atualmente no município, ganharam, cada uma, um conjunto de motobombas, motores e laboratórios novos. Já os equipamentos antigos serão reformados e utilizados como sobressalentes, para funcionarem emergencialmente em caso de quebra, acabando com a interrupção do abastecimento em períodos de manutenção técnica. O investimento é de R$ 6,15 milhões.

“Hoje uma bomba queimada ou com necessidade de manutenção exige a paralisação no abastecimento de água para os serviços e a retomada às vezes demanda mais tempo ainda, o que causa desconforto para consumidores e prejuízos ao Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, mas muito mais para a população”, disse o presidente do DAE/VG, Carlos Alberto Simões Arruda.

Para ele o importante é atender a população consumidora com um serviço de qualidade, pois muitos alegam que não pagam pela água servida porque ela não é regular, ou seja, não chega todos os dias, provocando uma inadimplência alta.

“O DAE de Várzea Grande só cobra o que é medido por hidrômetro regular ou taxa mínima e praticamos preços menores do que a grande maioria das cidades com a mesma população de Várzea Grande em todo o Brasil”, lembrou o presidente, reconhecendo que existem falhas, mas que o sistema está melhorando com os investimentos realizados pela Administração Kalil Baracat que superam os R$ 200 milhões em 2021 e 2022.

Carlos Alberto acrescentou que os investimentos dos conjuntos de motobombas, de motores, laboratórios foram adquiridos a um custo estimado da ordem de R$ 6,15 milhões, sendo quatro conjuntos de motobombas, motores, equipamentos de laboratório e produtos para saber a qualidade da água tratada e servida à população para funcionar como emergência em eventuais quebras dos sistemas prioritários.

“Estes recursos são provenientes de compensações por obras privadas como condomínios de incorporadoras como a Ginco e a MRV que estão construindo muitas moradias em Várzea Grande que tem movimentação atípica de novos residenciais que exigem naturalmente serviços como água, iluminação pública, equipamentos públicos nas proximidades como unidades escolares, unidades de saúde, transporte coletivo entre outros benefícios que são de competência do Poder Público então estes recursos de compensação vem sendo aplicados em melhores serviços como o abastecimento de água”, disse o presidente do DAE/VG.

Ele ressaltou que os equipamentos novos irão substituir aqueles usados, e os usados serão reformados, recuperados e colocados em funcionamento em sistema integrado e de emergência, para que, necessitando paralisar os motores para manutenção ou quando quebrarem, automaticamente o sistema secundário funciona para não existir prejuízos ao abastecimento.

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