‘Rede Protege’ padroniza protocolo de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

Para que a Rede atuasse de forma padronizada e efetiva em 2018 foram realizados encontros de sensibilização com a finalidade de apresentar o trabalho realizado.

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Propiciar atendimento integrado às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, pelas políticas públicas, instituições e serviços competentes, é esse o objetivo da “Rede Protege” que há dez meses reúne representantes de instituições ligadas a área de defesa e proteção a crianças e adolescentes no município de Várzea Grande.

De acordo com o promotor de Justiça José Mariano de Almeida Neto, a partir de reuniões e compartilhamento de dados e informações o ‘Grupo de Trabalho’ formado por representantes do Ministério Público, Prefeitura Municipal de Várzea Grande; Delegacia Especializada de defesa da criança, adolescente, mulher e idoso e Instituições da sociedade civil organizada e de ensino, foi possível elaborar o ‘Protocolo de Atendimento’, que a partir de março deste ano será seguido por todos os órgãos e instituições que compõem a ‘Rede Protege’.

Ele explica que o trabalho tem como foco fortalecer a rede de atendimento e dar maior eficácia na proteção de crianças e adolescentes em situação de ameaça ou que tenham seus direitos violados. “A proposta é direcionar as vítimas aos serviços competentes estabelecendo fluxos e protocolos de atendimento ao público infantojuvenil”, ressaltou.

Para que a Rede atuasse de forma padronizada e efetiva em 2018 foram realizados encontros de sensibilização com a finalidade de apresentar o trabalho realizado por cada uma das instituições que atuam na proteção e na defesa das vítimas. Na ocasião os grupos de trabalho deram prioridade a sistematização do atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

REDE PROTEGE : A 2ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, com atribuição na defesa dos interesses difusos e coletivos atrelados à Infância e Adolescência, em parceria com o projeto “Redes de Territórios Educativos” perceberam a necessidade de atuação intersetorial e interinstitucional como mecanismo de efetivação de políticas públicas voltadas para a proteção da infância e da adolescência e instituíram em 10/04/2018 a Rede Protege: Articulação Intersetorial da infância e adolescência.

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