Réu é condenado pela terceira vez por homicídio qualificado

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Pela terceira vez, o Tribunal do Júri condena, em Rondonópolis, Mário da Silva Neto por homicídio. No julgamento realizado nesta quinta-feira (19), a pena aplicada ao réu foi de 18 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado cometido contra Adenilda Adaltiva Gomes, no ano de 2016. A sentença incluiu também mais dois anos e nove meses por porte ilegal de arma de fogo. Mário da Silva Neto encontra-se foragido da Justiça e responde a outras ações penais, todas por homicídio. Pesam contra ele, 11 homicídios consumados e uma tentativa.

Consta na sentença, que o réu já possui condenação que ultrapassa 47 anos de prisão e ainda aguarda julgamento em processos que tramitam nas comarcas de Chapada dos Guimarães e Várzea Grande. Em novembro do ano passado, ele fugiu do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), durante atividades de equoterapia promovidas pela unidade.

Na sessão do júri, realizada nesta quinta-feira em Rondonópolis, os jurados acolheram as duas qualificadoras sustentadas pelo Ministério Público Estadual. O entendimento foi de que o homicídio foi cometido por motivo torpe e com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.

De acordo com a denúncia do MPMT, o réu atacou a vítima de surpresa no momento em que ela havia acabado de descer de sua motocicleta. Ela foi atingida com três tiros, um pelas costas, outro no braço e o terceiro na boca. Os disparos foram efetuadas a curta distância. O crime, segundo o MPMT, foi cometido a pedido de um amigo do réu, que não se conformava com o término do namoro com a vítima.

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