Servidora que depôs a favor do prefeito é também alvo da PF

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Um dos alvos de busca e apreensão da Operação Miasma, deflagrada na manhã desta terça-feira (28) pela Polícia Federal, é a ex-servidora da saúde Dalila Romanini. Ela foi uma das testemunhas que depôs a favor do prefeito Emanuel Pinheiro na Comissão Processante da Câmara de Cuiabá, baseada no relatório da Polícia Civil que acusa o gestor de liderar uma organização criminosa que atua na Saúde da capital.

Dalila era coordenadora especial da rede assistencial administrativa e também foi alvo da Operação Smartdog deflagrada em 2023, para apurar irregularidades em um contrato referente a chipagem de cães e gatos.

Nessa nova operação a servidora e outros alvos são investigados por fraudes ocorridas entre 2021 e 2023, além do contrato de compra de um software de quase R$ 15 milhões que nunca foi usado pela gestão. O equipamento foi adquirido em meio a uma crise financeira em relação à saúde de Cuiabá.

Já a segunda investigação apura a formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal, que constataram que um dos veículos empregados na execução dos serviços não pertenciam à empresa contratada e que estaria registrado no nome do pai de um dos servidores públicos responsáveis pela fiscalização contratual.

Por meio de nota, a prefeitura da capital disse que irá colaborar com as informações que forem necessárias, pontuando ainda que 2023 a saúde foi gerenciada pelo Estado. Confira a nota na íntegra:

A Prefeitura de Cuiabá esclarece que irá colaborar para prestar todas as informações necessárias aos órgãos responsáveis pela ação desencadeada na manhã dessa terça-feira, dia 28;

Irá acionar a Procuradoria Geral do Município para que obtenha informações oficiais sobre os processos citados (apenas via imprensa), sobre os contratos que estão sendo alvo de apuração, e posteriormente alicerçadas das devidas informações, irá se posicionar de forma mais efetiva, mas de antemão esclarece que o período de 2023 a Saúde Pública foi gerenciada por um gabinete de intervenção comandado pelo Estado.

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