Servidores são presos por esquema de desvio de verbas em São Félix do Araguaia

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Quatro servidores públicos da Prefeitura de São Félix do Araguaia, a 1.159 Km de Cuiabá, foram alvos da Operação Improbos da Polícia Civil deflagrada na terça-feira (15.10).

Eles são acusados de desviar verbas públicas da prefeitura. Dois dos servidores presos pela polícia receberam atendimento médico logo após a prisão.

Foram alvos da operação dois ex-secretários da Prefeitura, sendo eles Max Joaquim Pereira de Almeida Hellebrandt, contador efetivo do município e Wilami Ribeiro Dias, também ex-secretário, e servidor efetivo do município ocupando o cargo de agente de administração pública.

Dionísio Moreira Rocha, que ocupa cargo comissionado na Prefeitura, também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Outro alvo da operação da Polícia Civil foi Everton Alves de Souza, também servidor efetivo da Prefeitura, mas que estava detido por tráfico de drogas.

As ordens judiciais da Operação Improbos, sendo quatro de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, foram cumpridas nas residências dos investigados e setores administrativos do local de trabalho, com o objetivo de coletar provas que confirmem as atividades ilícitas. Também são cumpridos bloqueios judiciais de contas bancárias dos investigados.

As investigações apontaram o esquema que envolvia três servidores municipais, que desempenhavam funções estratégicas dentro da Prefeitura, sendo que cada um deles possuía um papel bem definido no desvio dos recursos públicos.

registros contábeis, que serão periciados para comprovar a dinâmica do esquema e identificar outros possíveis participantes.

A ação foi coordenada de forma simultânea, a fim de evitar a destruição de provas e garantir a captura dos envolvidos, sendo que um investigado ainda não se apresentou e é considerado foragido da justiça. O montante dos valores desviados serão apurados após o resultado da quebra do sigilo bancário e relatório de investigação.

As investigações conduzidas pelo delegado Ivan Albuquerque Soares, identificaram que um dos investigados, apontado como principal articulador e centralizador dos valores desviados, utilizava sua posição privilegiada como responsável pelo controle financeiro para facilitar o repasse dos recursos para credores selecionados, garantindo que os pagamentos ilícitos fossem efetuados sem levantar suspeitas. Além disso, ele intermediava o pagamento de créditos de forma irregular, cobrando comissões em troca da liberação dos valores.

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