Três delegados são escolhidos para assumir investigação dos grampos em MT

Nomes foram indicados pela diretoria da Polícia Civil e vão passar pela análise do desembargador Orlando Perri e do juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Tadeu.

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A diretoria da Polícia Civil protocolou nessa terça-feira (7), no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), um ofício com os nomes dos três delegados sugeridos para assumir as investigações dos grampos ocorridos em Mato Grosso, no âmbito na Polícia Militar, entre 2014 e 2015.

São eles: Rafael Mendes Scatalon, que atua como delegado regional em Pontes e Lacerda; Jannira Laranjeira Siqueira, atual delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, e Luciana Batista Canaverde, delegada regional de Água Boa.

Os indicados agora vão passar pela análise do desembargador Orlando Perri e do juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Tadeu.

Grampos

Os telefones foram interceptados com autorização judicial. Os documentos pedindo à Justiça autorização para isso foram assinados pelo cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correia Júnior, numa suposta investigação de crimes cometidos por PMs.

No entanto, foram juntados os telefones de quem não era suspeito de crime algum, numa manobra chamada “barriga de aluguel”.

O caso foi denunciado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, à época secretário de Segurança Pública. Em depoimento encaminhado à Procuradoria-Geral da República, ele afirmou que, naquele ano, ouviu o coronel Zaqueu Barbosa, comandante da PM à época, dizer que as interceptações telefônicas eram feitas por determinação de Pedro Taques (PSDB).

Zaque alega ainda que levou o assunto ao governador, que ficou constrangido, mas não fez nenhum comentário. Depois, Taques acusou Zaque de fraudar um protocolo da denúncia no governo.

Recentemente, Orlando Perri determinou investigação contra Taques por denunciação caluniosa contra Mauro Zaque.

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