Tribunal de Mianmar determina prisão de líder deposta por seis anos

Aung San Suu Kyi foi considerada culpada em quatro casos de corrupção

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une 2012: Aung San Suu Kyi visits the Department for International Development in London Aung San Suu Kyi welcomed the support of UK aid to Burma in a visit to the Department for International Development's headquarters today. As part of her UK trip, Daw Suu visited DFID's London office to speak with staff after having a meeting with the International Development Secretary, Andrew Mitchell. Mr Mitchell and Daw Suu discussed the future of development in Burma and the role British aid can play. DFID's office in Burma has been working closely with the pro-democracy leader since her release from house arrest in 2010. Find out more about our work in Burma at: www.dfid.gov.uk/Where-we-work/Asia-East--Pacific/Burma/ Picture: Simon Davis/DFID Terms of use This image is posted under a Creative Commons - Attribution Licence, in accordance with the Open Government Licence. You are free to embed, download or otherwise re-use it, as long as you credit the source as 'Simon Davis/DFID'.

Um tribunal de Mianmar, país governado por militares, condenou nesta segunda-feira (15) a líder deposta Aung San Suu Kyi a seis anos de prisão, depois de considerá-la culpada em quatro casos de corrupção.

A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, de 77 anos, e líder da oposição de Mianmar contra o regime militar foi acusada de pelo menos 18 crimes, desde corrupção até violações eleitorais, com penas máximas juntas de quase 190 anos de prisão.

Suu Kyi chamou as acusações de absurdas e nega todas as irregularidades.

Ela foi considerada culpada por usar indevidamente recursos da Fundação Daw Khin Kyi – organização que fundou para promover saúde e educação – para construir uma casa e arrendar terras de propriedade do governo com desconto.

Suu Kyi, que está em confinamento solitário em uma prisão na capital Naypyitaw, já havia sido condenada a 11 anos de prisão em outros casos.

Mianmar está em turbulência desde o ano passado, quando os militares derrubaram um governo eleito, liderado pelo partido de Suu Kyi, e lideraram uma repressão à dissidência.

Milhares de pessoas foram presas, muitas torturadas, espancadas ou mortas, o que a Organização das Nações Unidas (ONU) chamou de crimes contra a humanidade.

A comunidade internacional impôs sanções aos militares e considerou os julgamentos secretos de Suu Kyi uma farsa.

O porta-voz do governo militar, Zaw Min Tun, não foi encontrado para comentar nesta segunda-feira. Ele disse anteriormente que Suu Kyi está recebendo o devido processo por um Judiciário independente e rejeita as críticas estrangeiras como interferência.

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