Quem tem processo na Justiça do Trabalho em Mato Grosso deve ficar atento a um golpe que vem sendo praticado: criminosos entram em contato com trabalhadores se passando por advogados, informam que há um valor disponível na Justiça para ser sacado e pedem transferência em pix para pagamento de falsas custas.
O TRT-23 informa que não recolhe valores por pix. Eventual cobrança de custas do processo é realizada apenas via Guia de Recolhimento da União (GRU).
Golpe
Até o momento, a informação é que foi realizada tentativa de golpe em cerca de 100 trabalhadores do município de Pontes e Lacerda.
Dois deles transferiram R$ 3,8 mil cada. Ambos são clientes da advogada Fabiane Batistetti, que atua há 22 anos na região e nunca trocou o número de telefone.
Os golpistas pegaram a logo do escritório e usaram como foto e entraram em contato com os clientes por outro telefone. Uma trabalhadora fez um pix parcelado e a outra pegou dinheiro emprestado com a filha para pagar os golpistas.
Segundo a advogada, os criminosos informam por whatsapp que estão no Tribunal recolhendo o alvará para liberação dos valores. Na sequência avisam que o governo vai descontar 27% do total, a menos que o cliente pague uma “certidão para isentar dessa cobrança” no valor de R$ 3,8 mil.
Fabiane alerta para que nunca se faça qualquer transferência sem confirmar a identidade da pessoa que está falando.
A orientação é pedir um áudio, ligar de volta, fazer uma chamada de vídeo ou ir até o escritório do advogado.